A Internet dá poder pro usuário comum
Continuando os posts sobre o consumidor, resolvi colocar esse ótimo texto do site Tecnocracia (http://tecnocracia NULL.com NULL.br/arquivos/a-internet-da-poder-para-o-usuario-comum).
O texto é muito bom, vale a pena ler :)
A Internet dá poder para o usuário comum (http://tecnocracia NULL.com NULL.br/arquivos/a-internet-da-poder-para-o-usuario-comum)
Não quis utilizar a palavra “povo” no título desse artigo porque sabemos todos que, apesar dos vários milhões de conectados – durante o Digital Age (http://tecnocracia NULL.com NULL.br/tag/digitalage2007) alguns palestrantes falaram em 18 milhões, outros em 25 milhões – ainda não podemos considerar como uma mídia de massa, como consideramos a TV (embora tenhamos mais celulares que TVs no Brasil). Não querendo confundir muito, o fato é que a Internet dá poder para a pessoa comum.
Isso que chamamos de Web 2.0 nada mais é que uma tendência no uso da Internet, de técnicas e tecnologias que já estavam disponíveis há anos e muitas delas já eram utilizadas antes de serem chamadas dessa forma. E essa tendência é o reconhecimento do outro lado de nossa tela. Pensamos fora do quadrado, apesar de o utilizarmos cada vez mais. Sabemos que a Internet não é um ambiente dissociado da realidade, como alguns ainda a tratam, e que além de nós de rede somos efetivamente pessoas, iguais a qualquer outra.
Ao vislumbrarmos isso, após a euforia da novidade, quando o computador se torna mais um eletrodoméstico em casa, começamos a utilizar a Internet de forma muito mais social e interativa do que jamais havia sido usada. E isso nos dá poder, como seres sociais, como consumidores e como geradores de opinião.
Que outro eletrodoméstico nos permite acesso simultâneo e sem fronteiras a outros milhões de consumidores de forma tão fácil quanto o computador? Antes dele, se você tinha um problema com um produto comprado – ou qualquer serviço, ou ataques aos seus direitos (http://www NULL.brainstorm9 NULL.com NULL.br/archives/2007/08/campanha-do-estadao-contra-os-blogs NULL.html), o que seja – qual era a chance de outras pessoas (http://www NULL.interney NULL.net/blogs/inagaki/2007/08/10/estadao_contra_os_blogs) saberem do seu problema, ou mesmo se envolverem nele (http://direitoetrabalho NULL.com/2007/08/hei-estadao-o-macaco-esta-certo/), ou ouvir o outro lado (http://blog NULL.becher NULL.com NULL.br/blogosfera/polemica-do-estadao-entrevista-com-filipe-serrano/)? No máximo, se fosse algo muito, mas muito, revoltante você seria entrevistado por alguma TV e teria seu caso divulgado. Mas isso em casos extremos e até catastróficos. O computador ligado à Internet torna qualquer pessoa comum em potencial gerador de informação, de conteúdo, de ruído, reclamações, críticas que serão vistas e complementadas por outras pessoas em escala imprevisível.
Os blogs e a influência no consumo
Durante o evento da semana passada falou-se praticamente disso o tempo todo. Apesar de por um lado parecer uma repetição chata de um mesmo tema, ao avaliar direito vemos que as visões apresentadas foram de diferentes áreas, embora todas com a mesma conclusão. Todos os palestrantes falaram em blogs, que confirma-o como legítimo representante desse momento, e no seu poder de influência.
As pessoas comuns preferem acreditar numa resenha de um blog sobre determinado produto que de um grande site, isso não é novidade para nós, mas foi para muito empresário e executivo presente no evento. O poder da Cauda Longa (http://www NULL.techbits NULL.com NULL.br/2006/08/21/a-cauda-longa/) foi citado algumas vezes e todos perceberam – embora alguns relutem em aceitar (http://tecnocracia NULL.com NULL.br/arquivos/digital-age-20-os-dinassauros-que-me-perdoem-mas) – que menos é mais (http://www NULL.enos NULL.globolog NULL.com NULL.br/archive_2007_06_26_2 NULL.html#303832), que mais valem 1000 blogs gerando 5 que 10 veículos gerando 50.
Sua empresa precisa ouvir o consumidor
Em uma das palestras, na sessão de perguntas, uma pessoa questionou se “dar ouvidos e estimular esse tipo de manifestação não acabaria gerando um consumidor tirano“. Ora, mas a tirania do consumidor não é plenamente aceitável, tendo em vista que ele é o patrão das empresas? Se você não adapta o seu produto, o consumidor não compra! Isso é muito simples, não adianta relutar. Se antes o consumidor apenas deixava de comprar e conversava sobre sua insatisfação com 20 amigos, agora ele fala para 20 milhões ao mesmo tempo e fica registrado para outros pesquisarem ad infinitum.
Mas se hoje é mais fácil para o consumidor reclamar, é igualmente fácil para a empresa monitorar essas reclamações (http://www NULL.elife NULL.com NULL.br/brand_cloud NULL.jspa) e procurar sanar seus problemas e se comunicar com seus consumidores. A Internet possibilita uma gama de opções imensa que pode deixar a empresa muito mais próxima de seu cliente, e ele espera isso! Seu sucesso depende disso (http://tecnocracia NULL.com NULL.br/arquivos/digital-age-20-darwinismo-digital).
As 3 principais atitudes de uma empresa, que são danosas a sua marca são:
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Eu já falei sobre esse assunto no passado em A importância da Web na nossa vida. Infelizmente ainda tem muita gente q naum consegue perceber o poder da comunicação, pior ainda q as autoridades já perceberam e vem se movendo pra tentar censurar e controlar oq a gente fala.
E pelo q eu vejo, o povo naum só abdica aos seus direitos como ainda defende os opressores, como nesse comentário defendendo a SaferNet.
Eu mesmo já usei o site pra fazer uma crítica a uma propaganda enganosa. Se nem no Reclame Aqui o banco deu satisfação, qt mais no meu site... E no próprio Reclame Aqui uma vez eu vi uma pessoa criticando o povo q reclavama duma empresa, dizendo q brasilero só sabe reclamar. Qual outro motivo teria alguém pra fazer um comentário no Reclame Aqui se naum fosse reclamar?
Pra resumir a situação q a gente tá, a melhor frase fica sendo mesmo um comment no post original: Me pergunto quando o Brasil vai entrar, ao menos, na Idade Média.
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